Buscas na TAP. Foram constituídos quatro arguidos

As buscas na TAP resultaram na constituição de quatro arguidos. A operação envolve o Grupo Barraqueiro, a Parpública e escritórios de advogados. A RTP sabe que um dos arguidos é Humberto Pedrosa.

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Foto: Andreia Custódio - RTP

Na "Operação voo TP789" quatro pessoas foram constituidas arguidas nas diligências a instalações da TAP. Os factos são de 2015, altura da privatização. Há suspeita da prática de crimes como oferta e recebimento indevidos de vantagem, participação económica em negócio ou burla qualificada.

"No âmbito de inquérito dirigido pelo Ministério Público do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), e do qual foi dada nota pública, informa-se que, Na sequência das buscas realizadas hoje, foram constituídos 4 arguidos: duas pessoas singulares e duas pessoas coletivas", indica uma nota informativa na página do DCIAP.

A RTP sabe que um dos arguidos é Humberto Pedrosa.

A TAP está esta terça-feira a ser alvo de buscas. Em causa estão suspeitas que o empresário David Neelman utilizou fundos próprios da TAP para, juntamente com Humberto Pedrosa, comprar a companhia aérea portuguesa.

Os factos sob escrutínio remontam à privatização de 2015, à gestão privada e ao negócio da compra de aviões.

Nas diligências participa uma equipa do Ministério Público apoiada por inspetores da Polícia Judiciária e juízes do tribunal central.

A Procuradoria-Geral da República anunciou buscas em 25 locais, incluindo empresas, como a TAP, o Grupo Barraqueiro e a Parpública, sociedades de advogados e sociedades de revisor oficial de contas.
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